segunda-feira

Dia Mundial da Criança

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Haverá coisa mais bonita que o sorriso de uma criança?!


Afinal todos nós, hoje adultos, ontem crianças!! Porquê nos esquecemos disso?


Vamos festejar este Dia Mundial da Criança todos os dias do ano!!!!


Um Beijo Enorme para todas as crianças do Planeta!

"A Verdade nos Olhos" de Harlan Cohen

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Sinopse:
Myron Bolitar há mais de sete anos que não sabe nada de Terese Collins, desde a altura em que terminaram o seu intenso romance. Por isso, quando ela lhe liga de Paris num tom desesperado, Myron é completamente apanhado de surpresa. Suspeita da morte do ex-marido, Terese não tem ninguém a quem recorrer. Myron hesita, mas uma pista do caso arrasta-o para uma trama sinistra antes de poder voltar atrás.
Com o seu característico charme e bom humor Myron terá de andar sempre um passo à frente de organizações como a Interpol e a Mossad antes que a sua própria vida e a de Terese se encontrem em risco.
O novo livro de um dos maiores mestres do thriller contemporâneo continuará a cativar fãs com o seu ritmo frenético e enredo empolgante.

Sobre o autor:

Harlan Coben nasceu em Newark, New Jersey, Estados Unidos da América. Após ter terminado o curso em Ciência Política, trabalhou na indústria de viagens. Até ao momento escreveu sete aclamados romances, tendo a Presença publicado dois deles "Não Contes A Ninguém" e "Na Pista de Um Rapto". Vive em New Jersey com a mulher e quatro filhos.

A minha opinião:
Um livro empolgante do princípio ao fim!

A história começa quando Myron recebe o telefonema de Terese Collins. Esta pede-lhe que vá ter com ela a Paris a um quarto de hotel. Depois de algumas peripécias pelo meio, Myron chega a Paris para se encontrar com a mulher que anos antes tivera um intenso caso de amor.

Terese Collins foi contactada pelo ex-marido, Rick Collins para ir ter com ele a Paris, pois queria revelar-lhe uma coisa que mudaria a vida dela para sempre.

Rick Collins aparece morto, mais propriamente assassinado e os principais suspeitos são a ex-mulher e o Myron. Para complicar ainda mais enredo, ficamos a saber que Terese e Rick tiveram uma filha, a Miriam. Miriam morre com 7 anos num acidente de automóvel conduzido pela mãe.

Junto ao cadáver de Rick aparece sangue que depois de analisado fica-se a saber que é da filha dele e da Terese.

Rick era jornalista de investigação e andava a tentar saber algo mais sobre a doença de Hurringhton. O pai de Rick, Sam tinha morrido com esta doença e ele queria saber se haveria alguma cura. Nas investigações que fez descobriu aquilo que não era suposto descobrir...

Quando pensamos que estamos perto de deslindar o caso, aparece mais qualquer coisa...

Há anos que não lia um livro com tanto suspense!!!!

Fartei-me de sofrer pelo que Myron passou...as tarefas, os tiros, os sustos, enfim, um livro recheado de muita acção, mas também com algum humor.

A cena decorre no quarto do Hotel Claridge's, situado no centro de Londres entre Win e o Myron sobre a Terese.

Excerto da página 96:
«...
- Sobre ti e Mrs Collins no avião. Tu, meu querido amigo, vês o sexo como um acto que exige uma compomente emocional. Eu não. Para ti, o acto em si, por muito espectacular que seja fisicamente, não basta. Mas eu encaro isso de outra perspectiva.
- Que normalmente envolve vários ângulos da câmara - repliquei.
- Boa. mas deixa-me continuar. Para mim, o acto de duas pessoas «a fazer amor», para usar a terminologia, porque eu fico-me pelo «pinocar», «dar uma queca» ou «pi...pi...pi», para mim, esse acto sagrado é maravilhoso. Mais do que isso, é tudo. Aliás, acho que o acto é tanto melhor, mais puro, se preferires, quando é apenas isso, o principal e único objectivo, quando não existe bagagem emocional a atrapalhar. Percebes?
- Hã-hã - respondi.
- É uma opção. mais nada. Tu encara-lo de uma maneira, eu de outra. Uma supera a outra.
Olhei para ele.
...»
Altamente recomendável!!!!

(Muito Obrigada Ligiafteixeira!!!!!!!!!!!)

Uma crítica literária muito aliciante!

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Não resisti!

Quando li no Blogue A Galáxia dos Livros da Mariana Malhão , a sua opinião sobre o livro de Hugo Girão, "O Silêncio dos teus Olhos", fiquei muito curiosa. na altura escrevi um post sobre o autor, a sua biografia e a sinopses dos seus livros. Ainda pensei colocar a opinião da Mariana, mas não podia fazê-lo sem a sua autorização...esperei uns dias e nada, nenhuma resposta, resolvi colocar o post, mas a excelente critica que a Mariana faz ao livro e ao autor.
Este fim de semana recebo um mail da Mariana a dizer wue posso colocar a opinião dela aqui no meu blogue!
Obrigada Mariana!

«A MINHA CRÍTICA
O Silêncio dos Teus Olhos foi um livro que já li há uns dias, mas confesso que é difícil escrever algo que consiga transcrever a beleza desta obra. Hugo Girão tem, para mim, um dom muito grande. Acho que quem lê este seu livro, facilmente se apercebe deste facto.
Os sentimentos são expressos pela escrita de uma forma que parece que somos realmente a personagem e experimentamos os seus medos e angústias.
Fala-nos não só da fortaleza de um amor, mas também de obstáculos que podem muitas vezes destrui-lo ou fortalecê-lo ainda mais.
Estou rendida a esta escrita…
É uma história curta mas tão intensa, tão encantadora, tão viciante…
Foi uma agradável surpresa descobrir este autor português e saber que, por cá, se fazem Obras-Primas destas!
É um autor que vou querer seguir com toda certeza… E digo, desde já, que estou ansiosa por uma próxima publicação…
Já tinha saudades de ler uma Obra-Prima e de ficar com esta sensação de querer mais…
Acho que para compreenderem esta sensação, só mesmo experimentando esta relíquia… E garanto que não se vão arrepender…

Deixo um excerto, de entre muitos que tornam este livro inesquecível:
“O meu coração fica apertado quando ouve o teu silêncio, fica…
Tenho saudades do teu corpo encostado ao meu…
Tenho saudades da tua respiração descompassada…
Tenho saudades das tuas mãos nas minhas costas…
Sinto falta daquelas gargalhadas espalhafatosas quando digo alguma estupidez…
O teu corpo, meu templo…
A tua voz, minha guia…
Só quero que voltes…”
(Hugo Girão, 2009, pp. 59-60)

A MINHA CLASSIFICAÇÃO
10/10 - Obra-Prima»

sexta-feira

"Casamento em Veneza" de Elizaberth Adler

Publicada por Ana Isabel Pedroso 5 comentários


Sinopse:
Uma súplica leva-a a Veneza e muda a sua vida…Mas um homem pode acabar definitivamente com ela…
Apesar de viver na cidade mais romântica do mundo, Precious Rafferty nunca se apaixonou perdidamente. Até que conhece Bennett James. Estará na altura de se deixar, finalmente, arrebatar pelo romantismo e ter o casamento dos seus sonhos em Veneza?
Do outro lado do mundo, em Xangai, Lily Song, prima de Precious, guarda um valioso e perigoso segredo de família. Quando Lily suplica a Preshy que se encontrem em Veneza e a alerta para os perigos que corre, a vida de ambas vai mudar para sempre.
Entretanto, em Paris, Precious conhece o escritor Sam Knight, um homem cativante, mas desencantado com a vida. Precious sente Sam cada vez mais próximo de si e receia que ele esteja também enredado nesta emaranhada teia de perigo e desejo. Será que Sam também não é quem aparenta ser? Esconderá algum segredo terrível? Em Veneza, Precious terá de serpentear através de um labirinto de traição e sedução para descobrir a quem poderá confiar, de uma vez por todas, o seu coração... e a sua vida.
Empolgante, exuberantemente descritivo e inteligente, Casamento em Veneza é um jogo do gato e do rato com muitas reviravoltas e romances arrebatadores. A mestria narrativa de Elizabeth Adler no seu melhor.
Sobre a autora:
Elizabeth Adler, britânica de origem e reconhecida a nível internacional, é autora de mais de vinte romances, publicados em 25 países, que venderam mais de 4 milhões de exemplares. Quando não se encontra em viagem, indispensável na sua vida, passa os dias em La Quinta, Califórnia, com o marido e os seus dois gatos.

A minha opinião:
Gostei!!!
A acção desenrola-se entre Paris, Xanguai e Veneza. Duas primas que não se conhecem. Precious Rafferty que vive em Paris e tem uma casa de antiguidades e Lily Song, que mora em Xangai, também com uma casa de antiguidades.
O principal mistério do livro gira em torno de uma pérola que fez parte de um colar da imperatiz do Dragão e quem o possuí é a Lily. Bennent, um caçador de fortunas, sabendo disso, tenta a todo o custo ter essa pérola e nem que para isso tenha de matar.
Lily contacta a prima, Precious, para ajudá-la e dar-lhe conhecimento que por detrás de toda a trama está Bennent, o homem que a abandonou no altar em Veneza.
Entretanto, Precious conhece Sam Knight, um escritor que tem qualquer coisa a esconder do seu passado.

Um livro cheio de mistério e romance!
Já tive a oportunidade de um livro desta autora, o "Romance na Toscana" e gostei!
A autora sabe criar ao mesmo tempo um ambiente de mistério com romance à mistura, o que na minha opinião, se conjugam muito bem!
(Obrigada ataner pelo BookRing!!!)

quinta-feira

Hugo Girão e os seus Livros!!!

Publicada por Ana Isabel Pedroso 1 comentários
Foi através do Facebook que conheci o Hugo Girão e os seus Livros!
Conhecia a capa do livro "O silêncio dos Teus Olhos" de ver aí nas livrarias. Tem uma capa bonita, tipo capa dos livros da Nora Roberts. Mas nunca me lembro que ter curiosidade de ler a sinopse ou de tentar saber quem era Hugo Girão.
Para quem não sabe Hugo Girão nasceu a 10 de Novembro de 1975 em Lisboa. Filho do músico/compositor Fernando Girão, neto de Fernando Freitas, guitarrista da Amália Rodrigues e da Maria Girão, uma brasileira de Salvador da Baia e uma grande Fadista.
Muito cedo mostrou interesse pelas artes, influências familiares e com apenas 11 anos escreve os primeiros textos.
Ainda pensou em ser cantor e até participou com o pai em vários espectáculos ao vivo, mas a insegurança da profissão fê-lo dar um passo atrás nas suas aspirações.
Casou-se com 20 anos e decidiu ir viver para Loulé. Em Loulé tem conhecimento da associação cultural Casa da Cultura de Loulé e do teatro amador. Participou nesta associação como actor, encenador e autor.
Através desta associação que também organizava festivais de Jazz, conheceu grandes músicos, tais como, o Gilad Atzmon, o Joel Trolonge, entre outros.
Em 2000, participou no projecto Pirilampo Mágico, a convite do pai com dois temas que foram incluídos no seu primeiro álbum, "As palavras que eu te digo" e "Tão longe mas tão próximo".
Partindo para terras de Espanha, mais propriamente para Zamora, terra onde reside actualmente, Hugo Girão descobriu através da internet a sua amiga Anne Muller, que o incentivou a escrever para alguns grupos.
Entretanto, conheceu a professora de teatro argentina, Valia Percik, que o desafiou a escrever em narrativa. Isto, juntamente com a leitura de vários livros, em particular "O Cavaleiro da Armadura Enferrujada", de Robert Fischer, entre muitos outros, levaram-no a escrever o seu primeiro livro, "O Rei e o Homem Que Já Tinha Sido", através da Papiro Editora.
Este livro foi apresentado em 2006 no El Corte Inglês de Lisboa pela Helena Torrado (escritora), Ricardo Carrico (actor, encenador de teatro) e Cláudia Cadima (actriz).
Nos finais de 2007 editou com a Fronteira do Caos o livro "O Silêncio da Tua Alma, em co-autoria com isabel Fontes e em Janeiro de 2009, com a mesma editora, publicou, mas só em seu nome, o romance "O Silêncio dos Teus Olhos".
Recebi uma PM do próprio autor, onde mandava uns links sobre as criticas literárias.



Sinopse:
O Silêncio dos Teus Olhos é uma homenagem às mulheres e um hino à vida.
Um livro intimista e de grande intensidade, em que o autor explora com elegância e mestria, sentimentos e sensações que nos encantam, comovem e fazem pensar.
A ler brevemente!



Sinopse:
"Até parece que foi hoje. Levantou-se, fez as malas... E sempre em silêncio, apenas saiu…"

"Nove anos de uma vida em comum e acordei com a sensação de que, à parte de termos compartido os lençóis da mesma cama e algumas horas de alguns dias das nossas vidas, não partilhámos absolutamente mais nada..."

Esconder, silenciar, abdicar do ser próprio para nos moldarmos ao ser amado...

O medo de ferir, abrir diálogos passados para não por em causa um futuro incerto, quase sempre com os dias contados...

O espelho do quarto, o nosso melhor confidente; o corpo que se arrasta sem forças para mais... o silêncio...

Há sempre um dia em que a alma diz "BASTA", como um grito fechado numa gaveta empoeirada pelo peso do tempo; há sempre um dia em que acordamos fartos de viver o que ainda não existe e queremos fugir do que já vivemos, fugir de nós, fugir de tudo e de todos...

O Silêncio das Almas fala desses dias em que o mundo cai sobre as nossas costas sem que o possamos mais suster; esse mundo onde o silêncio e o amanhã são almas gémeas que acabam por sacrificar tudo o que ficou para trás, tudo o que foi bom, tudo o que deixou de ser, hoje, aqui e agora.

O Silêncio das Almas é uma história contada a duas vozes, uma história sobre os desencontros que caminham na mesma direcção à procura da mesma coisa, de maneira diferente... em silêncio.

A ler brevemente!!!

Depois de ler estes dois livros, deixo aqui a minha opinião pessoal!

quarta-feira

Selinhos!!!

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Hoje tinha estes presentinhos da minha amiga Jojo! Obrigada pelo carinho ;)
Como gosto de partilhar, vou partilhar es miminhos com algumas amigas:
Espero que gostem!

terça-feira

Hugo Girão em Bragança

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Mensagem do Hugo Girão no Facebook para todos aqueles que quiserem conhecer a sua obra literária!

Queridos amigos

É com orgulho que vos anuncío que estarei presente na edição 2010 da Feira do Livro de Bragança, no dia 11 de Junho (sexta-feira), com a sessão de autógrafos marcada para as 21 horas.

Agradecer à Sra.D. Clarisse Pais e à Sra.D. Maria do Céu Espirito Santo a força e a persistência para que esta situação se tornasse, possível.

Ficar-vos-ía muito agradecido se me ajudassem a divulgar este evento, que é, no fundo, muito especial para mim, quer a nível pessoal, quer a nível institucional, já que a minha editora, a FRONTEIRA DO CAOS EDITORES, tem trabalhado persistentemente no sentido de divulgar os novos nomes da literatura contemporânea Portuguesa.

Obrigado pelo tempo investido na leitura desta mensagem. Conto com a vossa presença e a dos vossos amigos...

Até lá: PAZ...LUZ...SEMPRE...EM VOSSOS CAMINHOS...ASSIM SEJA
hugo girão
Obrigada e igualmente para ti, Hugo Girão!!!!!

sexta-feira

"Entre o Bem e o Mal" de L.C.Lavado

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Sinopse:

Numa pequena ilha, onde a água há séculos tenta subjugar a terra construída pelo Homem, um caminho estreito e empedrado leva a uma livraria cujo nome, de tão discreto, não fica na memória dos que por lá passam.

Dentro dessa livraria, no interior sombrio revestido a prateleiras de madeira secular, um Livro permanecia esmagado entre tantos outros semelhantes a si, pacientemente enfileirados, pacientemente aguardando o dia da sua partida.

O que diferencia este Livro dos restantes que o acompanham é que ele não aguarda a mão Humana que lhe dará a liberdade. Ele é provido de liberdade.

O que ele aguarda?
É a história que vou contar.

A ilha que vos falo é Veneza, e estas as palavras que iniciavam o Livro…



A minha opinião:
L-C-Lavado não deixa de me surpreender!!!

Já vou no terceiro livro e aguardo ansiosamente pelo quarto...esta autora vicia!!!

Tive o prazer de a conhecer pessoalmente na Feira do Livro num destes fins de semana. É uma pessoa muito comunicativa e partilhou o modo como elabora as suas escritas.

Sempre tive a curiosidade de conhecer mais de perto um escritor, falar com ele, trocar impressões e devo dizer que é giro. Associar o que escrevem à pessoa.

Olhando para a L-C-Lavado e pensando nos seus livros não encontro ligação directa, até porque cada livro da autora é diferente.

O primeiro livro, "Para Além da Razão" é o meu favorito por tudo. Pela história, como soube contar o amor entre dois irmãos, mas fê-lo de um modo subtil, leve, mas intenso. Digamos que algumas vezes esquecia-me que eles eram irmãos, porque sentia-se e via-se a realidade das cenas.
Foi de muita coragem escrever e partilhar connosco leitores uma história assim tão...falta-me a palavra certa... ... ... ... ... ... ... ousada...


O segundo livro é uma literatura fantástica passada no nosso mundo, mas que tem qualquer coisa fora do habitual. Também gostei muito e podem ler em postes anteriores a minha opinião.


Este terceiro livro, também segue a linha da literatura fantástica, mas na minha opinião, mais envolvente. A história é mais rica, tem mais condimentos. A autora deixa umas pontinhas soltas que nos fazem desconfiar de qualquer coisa...que ali haverá gato, ou melhor gata, mas isso fica para mais tarde!


A primeira cena deste livro localiza-nos na cidade fria de Londres, nos dias de hoje. Numa casa onde habitam dois jovens estudantes portugueses, o Pedro e o Henrique.

Pedro é o típico jovem que gosta de se divertir à brava! E Henrique, o rapaz estudioso e aplicado.

Um dia estava o Pedro no computador quando o Henrique deu conta de ver uma foto de alguém que lhe era familiar.

Amanda Liz é uma rapariga de 24 anos com a aspiração a escritora, numa fase de bloqueio.

É assim que a autora nos apresenta as personagens centrais deste livro! São personagens muito diversificadas tendo caracteristicas muito particulares.

Eu gostei logo do Henrique, pareceu-me um jovem adulto muito atinado, apesar de não saber ao certo o que quer para a sua vida.

Henrique e Amanda anos antes tinham feito uma promessa. A promessa seria uma viagem até Itália para festejarem o 25º aniversário de ambos. Numa troca de e-mails para combinarem tudo, aproveitam para falar nas cidades que iriam visitar assim como nas aventuras que vão viver! E que aventuras!!!!

Amanda e Henrique andam pelas ruelas de Veneza quando descobrem uma livraria. Uma livraria diferente. O dono da livraria procura o livro que o Henrique pretende comprar e ao mesmo tempo vão falando até que um livro caí da prateleira. A reacção imediata de Henrique é agarrar o livro e dá-lo ao dono da livraria, este olha para o dito livro e sorri. Quando Henrique vai a sair o dono da livraria oferece-lhe o livro, ao que ele responde que não pode aceitar, mas depois Amanda diz-lhe que aceite para se despacharem.
Sozinho no quarto, Henrique tira o livro do saco. Repara que é um bom livro pela sua encardenação. Os Filhos do Homem leu Henrique em voz alta.

A partir daqui o livro toma outro caminho, o caminho do fantástico, onde aparecem gatas de falam e até com algum sentido de humor, ora vejam:
«"Rendo-me." Haari surgiu sentada na cama junto do ombro dele. "Em que poça é que eu pus a minha pata fofa?"»

A cada página temos uma surpresa e às vezes são daquelas surpresas tão inesperadas que temos de voltar a trás para ler melhor.
O final do livro acaba onde começou, em Londres!
Não vou dizer mais nada sobre o livro porque estaria a desvendar as tais surpresas inesperadas., O melhor mesmo é lerem!!! E ao lerem vão ter a sensação de estar a assistir a um filme.
(Obrigada L-C-Lavado por mais uma excelente leitura!!!)

segunda-feira

Lançamento do livro "Mistério em Connelleville" de Beatriz Neves Barroca

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A Escola Superior de Educação de Torres Novas vem, por este meio, convidar V. Exas. a estarem presentes na apresentação da obra MISTÉRIO EM CONNELLSVILLE de Beatriz Neves Barroca.


Esta obra foi escrita durante o Verão de 2009, motivada pelo fascínio que a autora sentiu pela atmosfera enigmática daquela zona dos Estados Unidos da América.


O Mistério em Connellsville torna realidade “O Sonho de escrever um livro…”.


Esta sessão pretende divulgar uma jovem escritora, aluna do 11º Ano do Curso de Línguas e Humanidades na Escola Secundária de Santa Maria do Olival, dinamizada pela turma do 2ºAno do Curso de Licenciatura em Educação Básica.


A sessão terá lugar no dia 26 de Maio de 2010, pelas 11h00 no Anfiteatro da Escola Superior de Educação de Torres Novas.


ENTRADA LIVRE.

"À procura de um lugar" de Fátima Marinho

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Já li o livro! Por ser um livro pequeno e pela história, resolvi colocá-lo como prioridade em relação às minhas outras leituras.
Gostei muito!
É um livro que nos toca! Tanto nos faz ficar com um sorriso nos lábios, como com os olhos rasos de lágrimas.
Página 55, quando os pais de Vicente levam o irmão ao pedopsiquiatra e este pergunta como íam as coisas na escola, se havia problemas na família e se ele tinha algum medo. As respostas de Francisco não eram lá muito esclarecedoras, até que a mãe disse para ele falar que tinha um irmão diferente:
«- Diz-me, Francisco. Diz-me a verdade, gostas do teu irmão?
Um silêncio perturbador varreu a sala. Francisco calou-se e, uns segundos depois, respondeu.
- Bem, gostar, gostar, não gosto. Eu, eu...eu...eu adoro-o!
Dos olhos da mamã e da madrinha romperam fios de dor líquida e foi a custo que o médico conteve os olhos brilhantes de tal cloreto de sódio.
Sei que o meu irmão me adora.»
Página 56, está a mãe na cozinha a pôr a mesa para o jantar quando Francisco dá a conhecer os seus planos para o futuro:
«- Olha, mamã, cada um terá os seus guardanapos e os seus talheres, em gavetas individuais. Uma gaveta para mim, uma para a minha mulher, uma para o Vicente e uma para cada um dos meus filhos.
- Isso se a tua mulher deixar o Vicente viver lá em casa. Mas, já imaginaste se ela não o quer? - perguntou a mamã.
- Ora essa! - respondeu prontamente, o meu maminho. - Se ela o não quiser, sou eu que a não quero a ela e está o caso resolvido. Peço o divórcio e caso com outra.
A mãe ficou com o coração apertado por sentir que, sem ainda ter feito dez anos, o Francisco já imagina, até ao mais delicado pormenor, como será a sua vida repartida com a minha.»
Página 63, quando inscrevem o Vicente no mesmo Colégio que o irmão frequentava há 6 anos:
«- Não posso aceitar esta matrícula.
- Não pode? Porquê? - perguntou a mamã aflita e incrédula.
- Ordens superiores. O seu filho tem trissomia 21. Não posso aceitar a matrícula.
...
- A senhora não tem que ficar melindrada com o Senhor Director dos Serviços Administrativos. Ele até intercedeu em favor da matrícula. Fui eu que não a aceitei. Sou director deste Colégio. Posso recusar e expulsar alunos que não reúnam condições para o frequentar. Há um Regulamento Interno que prevê esta determinação. O seu filho é deficiente e eu não quero deficientes no Colégio.
...
- Mas, diga-me, como vou explicar ao meu filho mais velho que o irmão que ele adora, não pode vir para o Colégio que ele adora?
- Problema seu, minha senhora. - foi a resposta pronta do Senhor Padre, director de um colégio católico.»
Ao ler este livro tomamos consciência das dificuldades por que passam as famílias com crianças deficientes.
Temos de mudar as mentalidades!
Leitura obrigatória!!!!!!

sexta-feira

"À procura de um lugar" de Fátima Marinho

Publicada por Ana Isabel Pedroso 2 comentários


Tive o prazer de assistir ao lançamento do livro "À procura de um lugar" da Fátima Marinho.





Tal como podem ver no meu post anterior, este evento ocorreu na Fnac do Colombo.




Cheguei com a minha familia à hora marcada e fui apresentada à Fátima Marinho. Fui conquistada de imediato pelo seu sorriso.




Antes do evento começar, tive a oportunidade de dar dois dedos de conversa com a Fátima Marinho. Disse-lhe que tinha colocado aqui o convite, como forma de divulgação do lançamento do livro e o nascimento de uma nova escritora. Falei do Bookcrossing tentando dizer que o conceito que normalmente passa é que não é o mais correcto, até porque não é todos os dias que se libertam livros por aí. O Bookcrossing é com o se fosse uma biblioteca gigante onde os bookcrossers partilham as suas leituras. Através do Bookcrossing tenho conhecido excelentes autores, alguns deles portugueses, como foi o caso recente da L.C.Lavado, que não deixa de me surpreender. A Maria Eugénia Ponte também faz parte deste leque de boas surpresas do Bookcrossing.


Passava pouco das 17:30 quando se deu início ao evento. Para fazer a apresentação estavam presentes a Alphabetum Edições Literárias, Teresa Silva, a voz da autora no áudio livro e voz off no site da autora, o Júlio Martim, a voz do Vicente no áudio livro, a Patricia Rafael, em representação da APPT21 (Associação Portuguesa de Portadores de Trissomia 21) e por fim, autora do livro, Fátima Marinho.



A Alphabetum começou por apresentar a autora e contar como foi bom fazer parte deste projecto tão grandioso.

A seguir, falou a Teresa Silva, a voz do áudio livro e a voz off do site da autora.

Foi uma verdadeira surpresa entrar no site da autora!

Temos a sensação de entrar numa outra dimensão. Um lugar diferente. Um lugar onde será uma descoberta constante. Depois tem a particularidade de podermos ouvir o que está escrito e ainda mais com música de fundo, que pode ser de ambiente, clássica ou fado.

Teresa Silva começou por falar da Fátima dando o exemplo do próprio filho. Diz muitas vezes ao filho que ele é teimoso e ainda bem, porque é uma virtude. Com a teimosia podemos ir longe e foi o que aconteceu com a nossa autora. Fátima foi teimosa e ainda bem porque de outra forma não podiamos partilhar o lançamento deste livro!


Depois o Júlio Martim falou do prazer que teve em fazer a voz do Vicente no áudio livro.




Seguindo a ordem de apresentação, era a vez da Patricia Rafael, que representou a Associação Portuguesa de Portadores de Trissomia 21.






Falou um pouco da Associação e desde 1995 dão apoio a todas as famílias com crianças diferentes.





Por fim, tivemos o prazer de ouvir a autora!




Fátima Marinho brindou-nos com um discurso em que as suas palavras soavam com uma musicalidade. Contou que o livro em questão está escrito há 10 anos. Que os amigos mais próximos diziam que ela devia de partilhar com o mundo o que escrevia. Chamavam-na de egoísta, até podia ser, mas ainda não estava preparada para se despir de sentimentos tão intimos e tão seus, era preciso tempo e esse tempo chegou quando viu negada a entrada do sobrinho de 3anos no colégio que o irmão frequentava há 6 anos.






Fátima contou como foi feita essa partilha, foi como estar num quarto e despir-se de tudo o que tinha dentro de si.

Seguiu-se a tão espera sessão de autografos!



Nestas duas fotos podemos ver a Fátima Marinho com a Susana Félix











Acredito que depois de lerem o que leram aqui, vão ter vontade de conhecer melhor a nova autora da nossa praça e para isso podem fazê-lo aqui:








Temos mais uma autora portuguesa nas prateleiras das nossas livrarias e quem sabe num futuro muito próximo possa também estar em prateleiras de outros países.

As Maiores Felicidades à Fátima Marinho !!!

Fátima Marinho

Publicada por Ana Isabel Pedroso 1 comentários


Hoje pelas 17:30 na Fnac do Colombo em Lisboa estará presente a escritora Fátima Marinho para o lançamento do livro " À procura de um lugar".
Sinopse:
O nascimento do Vicente transformou tudo e todos à sua volta. Chovia no dia 25 de Abril de 2000. Portugal parou para lembrar o valor da liberdade e, logo após o seu nascimento, também a família de Vicente parou debruçada sobre o abismo. Fora concebido numa viagem aos Alpes suíços e a sua vinda preparada com detalhe. Mas Vicente trazia consigo uma revelação esmagadora. Tinha trissomia 21. O dia do seu nascimento foi o acto inaugural de mil desafios, mas também o início de vidas maiores que se escondiam no conforto e na previsibilidade dos dias. Às vezes a felicidade veste-se de breu só para que o sol brilhe mais quando rompe a alva.
Não conhecia a escritora até receber o convite para ir ao lançamento do livro.
Depois fui pesquisar na internet e dei com o site da escritora - http://www.fatimamarinho.com/
Andei por lá, li sobre os livros, a poesia, os comentários e posso dizer que gostei! É sempre bom conhecer uma nova escritora portuguesa!
Li um texto da Fátima Marinho sobre as Mães, "As mães não morrem"... LINDO!
Podem ler aqui:
As mães não morrem A minha mãe tinha mãos elegantes de fada. Fazia rendas à velocidade da luz. A minha mãe era linda, linda! A minha mãe não gostava da vida, nem da maioria das pessoas. Era simpática, espirituosa, mas obsessiva. Com o tempo tornou a sua vida inconciliável com a vida dos outros. Não estava bem em lado algum. Queria tudo e não queria nada. Amava e odiava à mesma velocidade com que sempre tricotou os bicos de renda, nos panos de linho. A minha mãe perdeu-se na imensidade da sua alma.

Tinha uma alma gigante, dessas que cruzam o universo de lés a lés. O mundo não a soube compreender.

- Sabes, Princesa, às vezes o mundo não compreende as almas maiores. Não fiques triste!

A minha mãe morreu ao sétimo dia do primeiro mês do ano de 2001. Mas há muito tinha abandonado a vida. Creio que nunca cá esteve inteira. Quando dedicadamente lhe fazia máscaras de beleza e retirava o buço, escarnecia daquelas minhas preocupações estéticas, mas depois lá olhava, reconhecia o espelho e encolhia os ombros.

Nos dias de sol, levava-a para o terraço e fazia evocações ao astro-rei. Passava, repetidas vezes, as minhas mãos nos seus cabelos grisalhos, pedindo aos deuses, onde quer que estivessem, que iluminassem a escura e insustentável mágoa da minha mãe. A minha mãe transformou a sua vida num grande lamento. Tão grande que era impossível calá-lo. Tão grande que não foi capaz de nos poupar à humilhação pública de se arrastar pelos hospitais no mais mísero estado, enquanto no guarda-roupa deixava imaculados os casacos de bom corte e o vestido italiano que lhe havia comprado.

Depois de minha mãe morrer passei a usar alguma da sua roupa. Dei outra e guardei o vestido italiano. Pensei usá-lo num baptizado. Mas não o fiz. A minha mãe nunca o usou. Vestiu-o quando lho ofereci. Decidi, por isso, guardar o que resta do seu cheiro, das suas dimensões humanas, no vestido que guardo na primeira gaveta, da minha antiquíssima cómoda, no quarto das visitas que também foi dela. Quando tenho saudades da sua voz e o telefone não toca, corro para o quarto do lado e abraço o vestido da minha mãe. Nesse abraço não há nem um pouco da tristeza que a consumiu, nem do desespero com que sempre viveu.

A minha mãe ficou sempre menina. Tinha uma fixação na primeira infância que a sua sagacidade ocultou aos olhos desarmados do senso comum. Era uma menininha que enfrentou a vida como um gigante e depois se recolheu nas vestes de criança peregrina, sem rumo nem distância.

A minha mãe, que não era minha mãe, mas minha filha, era tudo para mim. Com ela discuti todos os dias da minha vida. Todos os dias! A ela permiti tudo! Só a ela. Todas as nossas desesperadas zangas acabavam sempre no abraço do poeta Ramos Rosa quando dizia:
“Não posso adiar o amor para outro século…
Ainda que o grito sufoque na garganta
Ainda que o ódio estale e crepite e arda…
Não posso adiar este abraço
Que é uma arma de dois gumes
Amor e ódio…
Não posso adiar o coração.”

A primeira vez que a minha mãe morreu tinha eu dez anos. Os vizinhos entraram pela casa dentro e não me viram chorar o luto abraçada ao cão vadio que meu irmão recolhera. – Temos que telefonar já ao marido. Ainda demora para vir da Venezuela. Ela não dura nem mais um dia.

Do outro lado da casa, não tive coragem de entrar para ver o anunciado corpo moribundo da minha mãe. “Mãe não morre nunca”, lembrei o poeta ao ouvido do meu cão vadio. “Mãe, nunca me deixes!”, supliquei ao céu, sem perceber a quem dirigia a prece.

Todos os anos a minha mãe morria duas ou três vezes, para ressuscitar de novo. Precisava de aferir a sua existência até aos limites. Oscilava entre a vida e a morte como quem compra caramelos para criança gulosa. Era exigente e ávida de dor a vida dela. Sempre vi a minha mãe como executora de tarefas desenhadas por um menino birrento ou por um deus anonimamente caprichoso.

- Deixem a minha Princesa em paz! - repeti mil vezes, desconhecendo, de novo, os destinatários das minhas súplicas.

A sete de Janeiro de 2001 ouvi chamar insistentemente por minha mãe. Vezes repetidas ela não ouvia o nosso desespero. Não tinha, pois, motivos para pensar que não respondia apenas porque os mortos não falam.
No quarto, meu irmão queria resposta: - Mãe, mãe, mãe...- Sai do quarto, por favor! A mãe morreu - disse-lhe baixinho, para que a morte me não ouvisse. A minha mãe sempre dizia que os mortos ouvem.- Não morreu nada - respondeu meu irmão, que não podia acreditar que as mães, mesmo as dolorosas, também morrem.

Telefonei para que a ambulância chegasse depressa e abracei-me ao corpo ainda quente de minha mãe.

- Tiveste um problema, mas vai ficar tudo bem. Não te preocupes! Haja o que houver, nós gostamos muito de ti, bem sabes. Tem calma, vais ficar bem. Claro que te perdoamos tudo. Tudo, Princesa.

O seu rosto iluminou-se. Parecia vivo de novo.. A minha mãe sorriu e eu aprendi, como o poeta, que “mãe não morre nunca”.

Sei desde então que a morte é apenas mais uma das portas da vida e que passar por ela pode ser a mais séria prova de amor, mesmo para vidas aparentemente desorganizadas e sem sentido.

Depois de morrer, a minha mãe aparece em alguns dos meus sonhos. Ora nadamos num lago transparente, ora a vejo construir escadas com argamassa translúcida nas traseiras da casa.

– Não te sabia artista, ó Princesa!– Tenho que vos ajudar. Tenho mesmo muito que fazer, minha filha.

Será que no céu há argamassa translúcida? Não sei, nem importa saber. Sei que está calma e feliz. Não me parece que os mortos nos sorriam em vão.
Claro que tenho saudades da sua voz. Que saudades! Que saudades também do seu cabelo grisalho que eu sempre enrolava e que, como os da amada de Henrique Leiria, eram “o meu acendedor de pirilampos”.

Entretanto, queria muito retribuir o sorriso da minha mãe com o refrão de Peninha, na voz de Caetano Veloso:
“Mas não tem revolta não.
Eu só quero que você se encontre.
Saudade até que é bom,
Melhor que caminhar vazio.
A esperança é um dom,
Que eu tenho em mim.
Eu tenho sim
Não tem desespero não,
Você me ensinou milhões de coisas
Tenho um sonho em minhas mãos
Amanhã será um novo dia,
Certamente eu vou ser mais feliz!”

Aprendi com a morte que o amor é intemporal, incondicional e não obedece às leis da sensatez e da lógica. Este permanece o maior legado que a mulher, menina, minha filha e minha mãe me deixou. Ela que tinha medo da noite e mãos elegantes de fada.

- Estarás sempre em mim, Princesa. Até um destes dias.
Fátima Marinho
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