quinta-feira

Eu

Publicada por Ana Isabel Pedroso
Hoje o meu post vai ser sobre MIM.

Vou aqui dar-me um pouco mais a conhecer.

Em Setembro de 2007 fiz 40 anos! (Não, não tenho vergonha de o dizer!).
De aparência, e, quem me conhece, diz que não aparento ter a idade que tenho e eu, há dias em que me olho ao espelho, e até, concordo. De espírito, então, é que não aparento mesmo a idade que tenho! Sinto-me uma jovem cheia de energia!
(Não o suficiente para fazer a corrida de S. Silvestre).

Sempre fui uma pessoa muito extrovertida. Para mim não existem tabus (não quer isto dizer que seja uma desenvergonhada...). Eu acho que se deve falar nas coisas e não escondê-las. Gosto muito da transparência
(menos na roupa...).
Gosto de ouvir a música que se faz hoje em dia, de coisas novas, estou sempre pronta a alinhar em farras, não sou muito aventureira, no sentido, de desportos radicais e de coisas que metam alturas
(isto incluí o meu medo de elevadores, é um "meio de transporte" que detesto!!! E eu moro no 9º andar!!!).

Sempre fui uma pessoa muito responsável, mas com o passar dos anos, como é natural, cresci
(não só em tamanho - tenho 1,61 de altura - mas como em pessoa).
Fui educada num meio pequeno, (eu diria mais ... parecido com uma aldeia, pelas pessoas serem muito cuscas...). A minha mãe sempre tentou (e conseguiu e é pena que não tenha continuado assim) ser uma mãe muito companheira, pois não foi fácil para ela criar sozinha dois filhos.


Aos 21 anos vim morar sozinha para a capital. Foi uma experiência muito enriquecedora, na medida em que tive de me adaptar a uma nova realidade, estar por minha conta e risco.

Com 24 anos casei, assumi (e continuo a assumir) o maior compromisso que se pode ter com uma pessoa. Escolhi aquela pessoa ("era o tal... do gostinho especial") para ser o meu companheiro para toda a vida e foi assumido (e continuo a assumir) com todas as certezas, pois nunca tive dúvidas quanto a isso.
Com 26 anos fui mãe (galinha!!!). A partir daquela altura, aquele ser humano ia depender de mim. Uma ligação para toda a vida. Também nunca tive dúvidas, foi o momento certo para ser mãe. Foi uma filha muito desejada por ambos.

Devido às circunstâncias da vida, nós mudamos, eu mudei, mas mudei para melhor (pelo menos tento...).


Hoje, com 40 anos de idade, há muita coisa que me passa ao lado, como por exemplo, não perder tempo com pessoas que não merecerem, o mesmo se passa com as coisas. Hoje não ligo muito para a casa, (só é preciso que esteja minimamente arrumada e limpa, o resto vai-se fazendo). O dia tem 24 horas, é para gastá-lo da melhor forma, além de ter que trabalhar, é para estar com a família (maridinho e filhota!!!)
, fazer as coisas que nos dá prazer (isso incluí tudo, mas mesmo tudo!) e estar com os amigos que nos estimam.

Em relação às pessoas, só me faço rodear de pessoas que realmente são importantes e que têm o mesmo conceito que eu de amizade. Eu conhecidos tenho muitos, mas amigos, amigos verdadeiros, tenho alguns e sei que posso sempre contar com eles
(os amigos, claros. Acabamos sempre por contar mais com os amigos, do que com a família, mas isso é outra "história" e fica para contar mais tarde - num outro post, onde sinta vontade de ...)

Voltando às coisas... Há pequenas grandes situações que fazem toda a diferença.

A minha vida é uma vida simples, tenho a minha família, (um marido e uma filha) que adoro "sem peso nem medida" (amor de filha não se pesa nem de mede, é incondicional. Amamos um filho mesmo antes de o conhecer. É um sentimento tão profundo, tão belo, tão misterioso, tão lindo, tão sentido... e todos os adjectos que nos façam sentir MÃE, no seu verdadeiro sentido da palavra) e que eu sem eles não sou nada
(eu costumo dizer que fazemos tudo a três - quer dizer, não tudo...), e toda a minha vida gira à volta deles (primeiro está a minha filha, a seguir o meu marido e depois venho eu), porque eles estão lá quando eu preciso (são o meu porto abrigo).

O meu fim de semana é vivido à minha maneira, sem horas e a fazer o que mais me dá gozo, como ir ao cinema (gostava de ir mais vezes, mas o dinheiro é curto...), ver uns dvd's (sempre fica mais em conta e dá-nos a possibilidade de até fazermos as pipocas em casa), andar de bicicleta (e levar a "merenda" para comer ao ar livre).

Enfim... esta sou EU!!!

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